NOGUEIRA, Maria Alice. Bourdieu e a Educação. 2 ed.Belo Horizonte: Autêntica, 2006, pp. 59-.82.
O presente resumo tem como objetivo principal mostrar que a família tem um papel muito importante na vida de um aluno, e que para Bourdieu o capital cultural constitui o elemento da herança familiar que teria o maior impacto na definição do destino escolar. Cada individuo é caracterizado, pelo autor, em termos de uma bagagem social herdada. Em termos gerais aqueles que tiveram mais acesso à cultura dominante terá uma facilidade maior na escola do que aquele que não teve esse privilegio. A educação escolar, no caso das crianças de meio culturalmente favorecidos, seria uma espécie de continuação da educação familiar, enquanto para as outra crianças significaria algo estranho, distante, ou mesmo, ameaçador. A escola por muitas vezes acaba por favorecer aqueles que se encaixam na cultura dominante. Pois na escola cobra-se que os alunos tenham uma forma elegante de falar, de escrever e até mesmo de portar diante de outros e que saibam cumprir adequadamente as regras da "boa educação". Essa exigências só podem ser plenamente atendidas por quem foi previamente (na familia) socializados nesses mesmos valores. Bourdieu também enfatiza que o aproveitamento e o beneficio escolar extraído dessas oportunidades dependem sempre do capital econômico previamente possuído. Os autores tem como metodologia a pesquisa bibliográfica usando como base os livros: Bourdieu(1997, p.42), Bourdieu (1998 c.). O resultado encontrado foi que as frações dominadas seriam mais propensas a um investimento escolar mais intenso, visando o acesso às carreiras mais longas e prestigiosas do sistema de ensino. Já as as dominantes tenderiam a buscar na escola, principalmente, uma certificação que legitimaria o acesso às posições de comando já garantidas pela posse de capital econômico.
Palavras-chaves: Família. Capital cultural. Dominantes. Dominadas.
Palavras-chaves: Família. Capital cultural. Dominantes. Dominadas.
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